segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A politícia descriminatoria das Drogas vs. Precariedade no Trabalho




O HERÓI - POLÍTICA DESCRIMINATÓRIA NAS DROGAS

Dos EUA ao Vaticano, Politica nacional para lidar com a droga é exemplo a estudar


A lei portuguesa descriminaliza o consumo de drogas e apoia o tratamento dos consumidores, algo que desperta países como a América os mesmo o Vaticano que estudam o nosso caso.

Este modelo já existe há 16 anos e comprova uma das taxas mais baixas de morte por overdose.

A nossa abordagem de preocupação com a saúde pública deixa de "penalizar" os consumidores e inclusivé encaminha-os para uma consulta na comissão de dissuasão, que só existe em Portugal.
O modelo mais próximo é o da Replúbica Checa que não conta com este organismo de dissusão.


Curiosidade: o realizador Michael Moore, que criou um documentário intitulado "Where to invade next" onde aborda as políticas "positivas" de cada país, invadiu Portugal por causa da políticas das drogas e conversou com polícias sobre isso.

dn.pt





O VILÃO - A PRECARIEDADE NO MERCADO DE TRABALHO

Já nao é a primeira vez que abordamos este tema aqui no blogue mas até à data a questão mantém-se.
Não vou tecer grandes comentários porque os dados estatísticos falam por si e eu falo por mim: aos 32 anos já tive uma série de trabalho e de 6 em 6 meses lá estou eu novamente á procura de emprego...permanente!


"Quanto mais precários são os empregos, menos produtiva é a economia."


Desde 2008 houve cerca de 400 mudanças nas leis laborais nos países da União Europeia.


Em 2012 foram criados 5,5 milhões de empregos mas 4 em cada 5, eram empregos temporários ou part-time.


"2/3 dos portugueses gostariam de ter empregos permanentes."


Quase metade dos trabalhadores com menos de 25 anos têm contratos temporários e em Espanha esse valor sobe aos 70%!


Em Portugal 22,6% dos contratos são a prazo (acima dos 14% da media europeia).

"Os trabalhos precários não devem tornar-se norma." (V)



"A regulamentação do mercado de trabalho não tem efeitos estatisticamente significativos sobre a produtividade." (!)

"nenhuma prova empírica que a desregulamentação aumentasse o emprego ou reduzisse o emprego."

"Um certo nível de desregulação do mercado de trabalho pode ser positivo (...) mas tem de haver um limite. Ultrapassar o limite é um risco porque acabamos por desumanizar o mercado de trabalho."





publico.pt


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O Refugiado vs. O Emigrante (em Portugal)




O HERÓI - PORTUGAL RECEPTIVO AOS REFUGIADOS


É algo que não deixa de ser controverso mas foi recentemente validado no estudo "Europa, Migrações e Identidades" que foi há pouco tempo apresentado em Lisboa.

Foi possível concluir que Portugal é dos países que manifesta mais receptividade em relação aos refugiados. O estudo tentou apurar as razões (uma vez que o nosso país contínua a ser adverso a imigrantes):



“Os refugiados estão protegidos pela onda de simpatia, de empatia, pelas imagens que todos vemos na televisão. Os refugiados não são percepcionados como uma ameaça, ao contrário dos restantes imigrantes. Há de facto um sentimento de piedade que os protege destas atitudes de oposição”





O VILÃO - PORTUGAL ADVERSO AOS IMIGRANTES


Como referimos,já em relação aos imigrantes o caso muda de figura: continuamos com uma postura desconfiada e pouco afável em relação às pessoas que procuram uma vida melhor no nosso país.

Embora o estudo não faça referência directa às razões dessa repulsa, continuamos a acreditar que os que "vêm de fora" vêm para nos tirar o lugar pelo menos no que toca à empregabilidade quando na verdade o que deveríamos de estar a pensar é que eles vem para o nosso país fazer os trabalhos que nós não queremos.

E por mim falo: de experiência própria no sentido inverso, ou seja, como emigrante fui precisamente fazer o tipo de trabalho que os suíços neste caso não queriam fazer.



dn.pt

O Emprego reina vs. O Emprego deixou de reinar




O HERÓI - O DESEMPREGO COMO UMA MIRAGEM


Existem alguns países que são uma verdadeira referência no que diz respeito a uma taxa de desemprego relativamente baixa.


A Ásia (China, Vietname e Tailândia)  dá o exemplo, pelas mais diversas razões - tem uma taxa próxima dos 5% de pessoas em situação de desemprego. Algo que não espelha exactamente uma "realidade ideal" no mercado de trabalho mas que manifesta embora não de forma directa "muitos trabalhos ou obras temporárias".

Mas não deixa de ser digno de registo.


Na Europa a Áustria e a Alemanha são destaque com percentagens de desempregado a rondar também muito próximo desse valor: 5,2%.

E por último surge o primeiro: o Japão então não dá hipótese 4,1% de taxa de desemprego.


boasnoticias.pt






O VILÃO - O DESEMPREGO SUBSTITUÍDO POR "IA"


Por outro lado, também existe o oposto - neste caso, máquinas, vulgo, "inteligência artificial cognitiva" - que substituem os trabalhadores de uma companhia de seguros no Japão (no mesmo país que vimos à pouco que tem uma das menores taxas de desempregabilidade -> 4,1%).


A Fukoku Mutual Life Insurance através do programa "Watson Explorer" da conceituada IBM vai substituir (para já) cerca de 34 trabalhadores da empresa. O investimento de cerca de 1,5 milhões que vai ser feito vai ser recuperado de acordo com os entendidos no espaço de 2 anos e até lá, em Março deste ano, estas 34 pessoas vão ficar sem o actual trabalho na seguradora.


Se há algo que me assusta na evolução da tecnologia e das máquinas é isto mesmo!



dn.pt

domingo, 6 de novembro de 2016

Medicamentos: os DOIS efeitos possíveis



O PLACEBO e o seu efeito positivo

Houve uma altura em que não sabia o que era um Placebo. Para quem não sabe o placebo não é um medicamento propriamente dito (pode até ser um rebuçado, uma drageia, algo parecido com um medicamento sem esse efeito...) mas sim uma substãncia que pode no final de contas ter o mesmo efeito.

Ao início senti-me "defraudado" ao saber que estariamos a sr enganados e me estariam a dar "hermesetas", pequenos aglomerados de açúcares normais com a forma mais parecida possível com um comprimido que seja, para produzir um efeito "curador" na minha doença ou sintoma.
Mas depois parei para pensar...

O PLACEBO é uma coisa boa!




Porque no fundo, muitas das queixas das pessoas podem ser aliviadas sem recorrer á medicação - grande parte delas diria - por motivo de falta de tempo dos profissionais de saúde (a culpa muitas vezes não é deles, é da forma como o local de trabalho está organizado mas o utentes tem dificuldade em perceber isso...pensam que só têm direito mas isso é outra questão mais complexa) ou por outras razões - o profissionais de saúde recorrem ao medicamento como 1ª terapia.
Completamente errado!

No fundo, a explicação do efeito do placebo, pode estar apenas no seguinte: a boa relação com o médico e o acreditar das pessoas na cura/bem estar. Porque na grande maioria das vezes uma palavra, uma pequena conversa, pode ter o efeito de mil medicamentos, e por outro lado, o caminho que perorremos para estarmos bem e nos curarmos passa pelo nosso acreditar - é esse o efeito do placebo - E FUNCIONA!

E mais: não estamos a tomar medicamentos a sério!





VITAMINA D e o défice dela (mas não de Sol)


Algo não bate certo: se somos um País cheio de Sol como é que a população portuguesa pode estar com défice de Vitamina D??!! (resultados de um estudo recente)

É o que concluem os últimos estudos de saúde no que toca à população portuuesa vs. Vitamina D. O pior é que os médicos estao também a passar mais receitas de suplementos de Vitamina D.
Não faz sentido - num país como o nosso onde não há falta de Sol - só pode ser uma jogada de interesse a meu ver por parte das farmacêuticas.

Aliado ao estilo de vida português, desculpem, que não sabem aproveitar os dias de sol e preferem "enfiar-se" numa superfície comercial qualquer - ao interesse das farmacêuticas - estamos a tomar medidas desnecessárias quando a cura está mesmo á nossa frente, ou neste caso, basta sair de casa.

É a isto que se resume a nossa falta de vitamina D: interesse das farmacêuticas e maus hábitos dos portugueses. 

sábado, 29 de outubro de 2016

Portugal & Razões para celebrar vs. Os Refugiados, Racismo, Politiquices (Parte 2)




O HERÓI - Portugal com (imensas) razões para celebrar


É frequente irmos ao supermercado e as primeiras frases que ouvimos no dia em vez de ser um simpático e motivador "Bom Dia" são as pessoas, por mais bem que estejam, a queixarem-se por tudo e por nada...no final da conversa resumida parece que o nosso país não tem nada de bom.

Antes pelo contrário, e na revista desta semana da "Visão" é mesmo sobre isso que o tema de capa fala:

"As razões para celebrarmos" (e não tem só a ver com a recente nomeação de António Guterres para Secretário de Estado da ONU), ora vejamos a lista:


  • "Como o Mundo ouve a nossa voz": nomeação de  António Guterres para Secretário Geral da ONU assim como em 1995/96 já tinha passado por lá Freitas do Amaral como Presidente da Assembleia Geral da Instituição em causa;
  • "Ciência: fazemos muito com pouco": só gastamos 1,3% do PIB em investigação e desenvolvimento, para 2,1% média europeia no entanto o proveito é enorme - vários investigadores portugueses tiram partido de bolsas europeias para as suas investigações e o Instituto Gulbenkian é um exemplo para se fazer o Doutoramento (está nos 10 primeiros);
  • "O eleito de Bill Gates": Pedro Domingos, professor na Universidade de Washington, escreveu um livro obrigatório sobre a IA (Inteligência Artificial) "The Master Algorithm" e viu o seu trabalho ser reconhecido e recomendado por Bill Gates;
  • "Aristide de Sousa Mendes - o salvador dos judeus": o português que salvou mais de 30 mil refugiados judeus das mãos de Hitler e contra as ordens de Salazar na altura;
  • "Peixe": sardinha, entre outros;
  • "Dos primeiros a abolir a pena de morte"
  • "Drogas: os outros aprendem conosco": com a descriminalização o consumo não aumentou. Outra grande diferença positiva foi que em 2001 a alteração na lei foi acompanhada por uma programa que apoio - o que levou o documentista Michael Moore a visitar o nosso país e a realizar um programa sobre esta medida "Quem vamos invadir a seguir?"
  • "Muitas conservas e muita lata": são 20 as fábricas a nível nacional que se preocupam em enlatar o nosso peixe;
  • "Ondas Gigantes": McNamara e uma onda de 30 metros diz-vos alguma coisa?
  • "Somos Mar": passaram a exitir novos mapas na escola onde realçam a importância de que 97% de Portugal é Mar;
  • "Capital do Suf"
  • "Pioneiros da Democracia": Samuel Huntington defende que o 25 de Abril originou a 3ª vaga de democratização da história;
  • "Saúde Infantil": 3º país com mais baixa taxa de mortalidade;
  • "Acolhemos sem dor": integrámos 500.000 retornados;
  • "Fernando Pessoa";
  • "História": Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Pero da Covilhã; 
  • "A Língua": 6ª mais falada no mundo;
  • "Açores": As ilhas encantadas;
  • "Visitas grátis": a imensos monumentos;
  • "Alqueva";
  • "Museus";
  • "Fado"
  • "Futebol": claro, Campeões da Europa recentemente, Melhores jogadores do Mundo em Futebol, Futsal e Futebol de Praia;
  • "Hospitaleiros e afáveis, serenos; tolerantes";
  • "Falamos bem inglês";
  • "Bom clima";
  • "Praias, Aldeias, Biodiversidade única, Céu Estrelado";
  • "Cereja, Pastel Nata, Café, Preço de comer fora...se falarmos de comida nunca mais saímos daqui";
  • "Nobel da Literatura": Saramago!
  • "Livrarias de Sonho": Lello no Porto e a Bertrand no Chiado;

E há muito mais razões...só quem é português é que sabe!






O VILÃO Os Refugiados, Racismo, Politiquices (Parte 2)


Não queria estar sempre a falar sobre o mesmo tema aqui no blogue, não é definitivamente esse objectivo mas há "temas de conversa" que não me deixam outra alternativa - e os queridos refugiados é um deles, pelas piores razões.



As ideias que a Europa demostra para com os refugiados e as suas acções para os acolher são um autêntico contraste.

Londres 
Viu-se obrigado, depois de bater o dito por não dito, a divulgar listas de trabalhores de empresas onde constem os refugiados, claro - até David Cameron, ex-Primeiro Ministro mandou a boca que dessa forma os trabalhores até deviam de andar tatuados com números (!).

Áustria
Vai reduzir a quota de refugiados, em números por favor, de 37,500 para "apenas" 20.000.
O objectivo é bloquear as partidas desde o Norte de África e criar na região diversos campos de refugiados.

A Líbia
Diz-se indisponível para ajustes nas medidas dos refugiados - recusa receber repatriados da Europa e também abrir novos locais de acolhimentos de estrangeiros.


Turquia
Pretende reforçar a sua fronteira com a Síria e erguer uma nova vedação de 900KM nos próximos 5 meses.



Eu costumo dizer e que para quem não me conhece, sou bastante optimista, mas com a queda do Muro de Berlin ergueram-se outros, físicos ou mesmo só em termos de valores.



in "Visão", Outubro 2016

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Vervoort, heroína para sempre vs. Procura-se Licenciado para explorar



A HEROÍNA - Marieke Vervoort, Atleta Paraolímpica


A história desta atleta paraolímpica belga, Marieke Vervoort, de 37 anos, é mais do que inacreditável: não se resume apenas ao ganho de medalhas olímpicas mas sim à prova viva de luta perante a adversidade - entende-se doença terminal - anuncia, antes de participar nos (mais uma participação) Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro de 2016, que irá terminar com a sua vida através da eutanásia devido ao sofrimento que a doença causa na sua vida, ganhando ou não uma medalha (mais uma) nos jogos.

Fica o relato, de uma pessoa enorme, retrato de uma luta desigual diária contra uma doença.
Os Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro serão os seus últimos.


"A atleta sofre há vários de uma doença degenerativa incurável - diagnosticada em 2008 - mas que já a atormenta desde longe.
Junta-se a uma inflamação grave no pé aos 14 anos, assim como ter depender de uma cadeira de rodas aos 20 e hoje sofrer com metade do corpo imobilizado, a visão reduzida a 20% ter sores insuportáveis - que lhe fazem passar noites em branco devido ás dores insuportáveis - e lhe tiram a alegria de viver."


"Marieke Vervoort, tem na sua posse um documento "libertador", assinado por si, que autoriza que um médico a aplicar-lhe uma injecção letal uando decidir acabar com a sua vida.
A Bélgica refira-se, é um dos países com as leis mais permissivas no que toca ao assunto Eutanásia (legal desde 2002).
Mesmo assim não foi fácil "validar o proceddo": teve de convencer 3 médicos sobre a sua decisão e provar que não padecia de uma situação em que a sua sanidade mental estaria afectada após tomar esta decisão."


"Vervoort só sorri quando treina e compete."


(Palavras da própria atleta): "O Rio de Janeiro é o meu último desejo. 
Espero acabar a minha carreira com um lugar no pódio."






"Consiga ou não, Marieke já conquistou um lugar na história do desporto. E no coração de todos."


in jornal"i", Agosto 2016







O VILÃO - "Licenciados Procuram-se" para serem explorados


"Os estágios são terreno onde se cometem todo o tipo de abusos. O Governo prepara novas regras para se evitar que as empresas se alimentem deste exército de estagiários, que ocupam postos de trabalho sem receber salário ou por muito pouco dinheiro.
É o lado negro de uma indústria que já custou 840 milhões ao Estado."


Existem determinados estágios em que pedem ao candidato que tenha experiência, carta de condução e viatura própria. Ou seja o colaborador tem de desempenhar a sua função profissional como seu carro, e por vezes os ganhos não compensam os gastos.


"Apenas 16% dos estagiários fica na empresa depois de terminar o estágio (...) destes apena 1/3 vai para o quadro, ou seja, assina um contrato sem termo."


"Há empresas viciadas nestes apoios: mal sai um estagiário entra outro."

"Não são só os estágios do IEFP, também os curriculares: obrigatórios para um estudante terminar a sua licenciatura, e que a lei permite que não sejam remunerados, são os exigidos pelas ordens proficcionais, que chegam a ter 18 meses de duração - também estes tantas vezes sem retribuição."


"Há empresas a cometer crime de extorsão: depois de pagarem aos estagiários obrigam-nos a devolverem-lhes - em dinheiro, para não deixar rasto - os 35% da bolsa que cabia á empresa pagar e até mesmo os 23,75% da Taxa Social Única."


"No estágio são colocados a fazer um trabalho com as mesmas responsabilidades do que qualquer outro trabalhador da empresa (...) a maior parte das denúncia são de estagiários a ocupar postos de trabalho permanentes, sem nenhum mentor que os ajude na formação."


"O estagiário não tem mecanismos de protecção, Se este falha, a empresa está protegida, pode despedi-lo e renovar com outro estagiário. Mas se a empresa falha o estagiário não pode fazer nada. Mesmo para os sindicatos os estagiários não sao trabalhadores."


"Por vezes são as próprias universidades - e as ordens profissionais - a "promover" estágios não remunerados, divulgando-os.
Depois há os estágios curriculares (entre 3 a 6 meses) e os obrigatórios exigidos por algumas ordens profissionais para o acesso á profissão:

Advocacia

  • Frequência de estágio profissional durante 18 meses, onde a remuneração fica ao critério de cada entidade
  • Os estagiários tem de se inscrever na ordem e pagar 1.500 euros;
  • A inscrição definitiva custa 300 euros;
  • Tem de subscrever um seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil;

Arquitectos
  • São 200 euros de inscrição;
  • Estágio obrigatório de 12 meses remunerado (nem todos o são);
  • Inscrição definitiva: 95 euros;

Economistas
  • Não exige estágio a quem conclui Mestrado;
  • Estágio de 12 Meses a quem conclui licenciatura e pós graduação;
  • Acesso á ordem como estagiário: 32,50 euros

Enfermagem
- Em 2008, quando terminei o curso de Enfermagem, tive de me deslocar a Coimbra de propósito (sou de Castelo Branco) para fazer a inscrição definitiva na ordem - fazendo o pagamento de 100 euros na hora - mais uma quota mensal de petencer á ordem de 7,5 euros.
Neste momento já deve ultrapassar á vontade a mensalidade de 10 euros, uma vez que aumentava 50 cêntimos todos os anos;





LÁ FORA

EUA


"O debate sobre os estágios não remunerados chegou á campanha para as presidenciais norte-americanas e a candidata Hillary Clinton seduziu muitos jovens aos manifestar-se contra esta prática.


Reino Unido

Os trabalhadores tem de receber pelo menos o equivalente ao salário mínimo, Uma boa parte das empresas limita-se apenas a pagar aos estagiários as despesas de alimentação e transportes.


França

É celebrado um contrato de aprendizagem com a empresa.
Os estagiários devem ter entre 16 e 25 anos.


Espanha

Cada Universidade tem o seu plano de estágios.
Muitas das universidades espanholas têm acordos com as empresas onde garantem a frequência dos estágios sem remuneração.







Miguel Cabrita, Secretário de Estado do Emprego


Confrontado com a situação, o Secretário de Estado responde:


"Os abusos são casos minoritários."

"Até agora temos 7 casos."




in revista "Visão", Outubro 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Portugal e o turismo batem recordes vs. Alemanhã com um "Banco Mau"



O HERÓI - Portugal arrecada "37 Óscares" no Turismo


Continuo a perguntar-me com frequência porque é que muitas vezes o português, apelidado de "povo de brandos costumes e humilde" continua a preservar um capricho que é o de viajar lá para fora como se de um fim de vida se tratasse.

Perdoem-me os demais mas muitas vezes não entendo. Considero ser um desejo infundado quando, parte das pessoas que conheço e viajam lá para fora, ainda não conhecem parte importante do nosso país.

Para além de ao viajarmos dentro no nosso país nos trazer vantagens inúmeras vantagens: económicas claro, ao o não fazermos estamos a desperdição uma beleza natural incalculável e que é nossa.

É claro que eu também manifesto vontade de conhecer determonados locais europeus e mesmo sul americanos, por exemplo, mas como prioridade defino o meu país, pelas várias razões que já apresentei.

E esta notícia é mais uma prova de que o nosso país tem muito para ofercer (e a ganhar) com o turismo).

Se me permitem a expressão:
"Vá para fora, cá dentro."


"PRÉMIOS. Portugal ganha 37 Óscares no Turismo"
"O melhor destino de praia, de ilha ou melhor destino de cruzeiros da Europa estão em terras lusas.
Portugal foi a estrela na entrega dos prémios World Travel Awards.

(Alguns dos prémios)
- Melhor Boutique Hotel
- Melhor Resort Romântico
- Melhor Entidade de Turismo
- Melhor Destino Insular
- Melhor Hotel para Negócios
- Melhor Hotel Design
- Melhor Porto e Destino de Cruzeiros
- Melhor Resort de Praia
- Melhor Destino de Praia
Entre outros...


É caso para dozer, se me permitem a expressão:
"Vá para fora, cá dentro."






O VILÃO - Deutsche Bank, "Schlecht bank" ("Banco mau")


 Estivemos bastante tempo (até demais..) a ser alvo do apoio do FMI: durante esse tempo fomos alvos de juízos de valor em tudo, e tudo era mau, se tenho ideia acho que a única coisa boa que tinhamos era o futebol para nos dar alegrias - assim era visto o nosso país.

 Os bancos claro, estavam no centro das atenções pelos piores razões e era (quase) caso para dizer que "era um banco que ia ao ar por ano", de acordo com os casos polémicos que surgiram de gestões danosas, más práticas que envolviam os "nossos" bancos e ainda hoje não estão resolvidos esses problemas - nem era preciso nomeá-los: BES, BPN, CGD (este ano, o mais recente...) não havia banco que escapava - até o Montepio dava sinais de quebra assim como o BPI, bancos estáveis, tiveram de fazer mudanças - entretanto há bem pouco tempo o BPI - o banco exemplar no meio de todos - teve de ser comprado por espanhóis.

 Mas tudo isto para dizer, se havia povo de exemplo,eram os alemães sempre, o que era de estranhar um pouco - não há hegemonia, não há povo perfeito, já o tinham tentado mostrar durante 1943 e agora continuam a pensar que continuam lá em cima - até a verdade vir ao de cima.

 Alemanha, parece que agora é a tua vez, Volkswagen, Deutsch Bank...Deutsch Bank!!!!
Mas nós não eramos os piores em bancos? Hà quem esteja pior...

 Apresentamos o banco que passou de emblemático a problemático:


O Banco mais periogoso do Mundo
"Para o FMI, o Deutsche Bank é o pior banco do mundo, ou seja, aquele que, devido à sua dimensão e complexidade do balanço, pode perturbar seriamente o sistema financeiro global em caso de colapso.
É o chamado risco sistémico.



"Terá sido a primeira vez que Angela Merkel chorou em público - Barack Obama tinha-lhe pedido para ela se envolver no seu banco central, por mais que lhe custasse."


A Origem do Banco (e o "suicídio")
"Criado em 1870 para financiar o expansionismo da indústria alemã, o DB atinge uma cotação máxima histórica. onde Ackerman - o primeiro estrangeiro a dirigir a instituição é visto como um herói - o mesmo que nesta altura é acusado de pressionar os seus funcionários e inclusivé onde alguns cometem mesmo suicídio.


Parece uma anedota, mas não é:
"Quando perguntavam a Wolfang Schauble, confrontado com as dificuldades do DB, o Ministro das Finanças alemão respondia, "que estava mais preocupado com Portugal...""




revista "Visão", Outubro 2016