quarta-feira, 15 de junho de 2016

Empresas atrativas vs. Banco não atrativo



No jornal "Expresso" rubrica "Emprego" desta semana é feita referência às "empresas mais atrativas para trabalhar" a nível mundial.
Por vezes nem sempre a empresa "maior" é a mais favorável para se trabalhar mas temos vários exemplos de que isso pode não ser bem assim...

É curioso como sem ler a empresa a que país pertence, conseguimos quase determinar qual é o país a que pertence a empresa apenas só por...conhecer a mentalidade e cultura desse país (já vão perceber porquê).

Por exemplo, na Rússia, país do gás e petróleo, adivinhem - Gazprom. Este é apenas um exemplo. Na Alemanha? Tem a ver com automóveis e não é a Volkswagen - é a BMW.
Na Índia e na Suiça é a mesma empresa, considerada muitas vezes como a melhor para se trabalhar mundialmente: a Google.
Estados Unidos da América? Não são os bancos certamente nem a bolsa, coitados, é a Walt Disney Company.

E em Portugal? A imagem em cima diz-vos alguma coisa? A TAP. Na China e em Espanha também é a mesma empresa: a IBM. Na Suécia? Esta é fácil...o IKEA. Reino Unido, outra resposta dada, a Rolls Royce.

Mas vamos ao melhor exemplo: a Holanda, a melhor empresa para se trabalhar é uma...empresa sem fins lucrativos! Considerando o nível de instrução, cultura e emntalidade aberta só mesmo na Holanda é que isto seria possível.





Tendo em conta que pode haver empresas que são atrativas para trabalhar, há outras que só têm atracção para uma coisa: o falhanço!

O exemplo mais concreto é a Caixa Geral de Depósitos!
Desde que soube que o banco estava "a dar prejuízo" a passo largo, resolvi eliminar a minha conta. na altura ainda me chegaram a pedir dinheiro para a operação e eu tive de bater o pé porque se há coisa que eu não faço é governar bancos, o que mais pode acontecer é eles governarem-me a mim e nem isso é bom nem para mim nem para eles!

A CGD tem sido infelizmente mais um exemplo de que há algo de errado no nosso país acerca da gestão dos bancos. Primeiro o prejuízo a aumentar de resultados para resultados, depois não sei quanto de capital de risco que está avaliado em não sei quantos mil milhões...

Depois aparece a Moody's sempre a querer-nos ainda mandar mais abaixo quando nós precisamos do oposto e o pior ainda está para chegar...

Quando esperamos por uma acção consensual deste governo acontece o contrário: vem anunciar excepções e mais o raio que os parta - tem o descaramento de falar em recapitalização do banco!!

Quem paga??!! Sempre o mesmo nós!!!

Pior: ainda teve uma lata maior do que aquela que já tinha e ainda vem tirar os tectos dos salarios dos gestores...

Tenham dó!!!

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