O HERÓI - Os tablets nas salas de aula
Muito se tem debatido deste então acerca da utilização dos equipamentos electrónicos nas salas de aula - neste caso dos tablets - sobre até que ponto a criança pode ou não ter mais rendimento escolar?
No entanto esta notícia pode responder a essa questão.
Há 2 anos, 3 escolas no Alenteo aderiram ao projecto "Promoção de Mudanças na Aprendizagem", em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Samsung, em que a cada aluno foi disponibilizado um tablet para utilizar durante a sala de aula no 4º ano da escola.
Os resultados dos alunos falam por si: das 140 crianças que estavam no 4º ano de escolaridade, todas sem excepção passaram para o 2º ciclo do ensino básico (5º ano).
O VILÃO - Os Cursos Superiores que (supostamente) não dão emprego
Se há uma história que me contaram ao longo da minha até ao momento e eu não engoli por uma única vez foi esta de "o curso que tiraste no ensino superior não te vai dar emprego".
Primeiro, sou formado em Enfermagem, que felizmente é um dos cursos que sempre foi apontado como um dos com mais empregabilidade, que a nível nacional quer lá fora (tive colegas meus que sem a apetência tiraram o curso só porque dava emprego garantido.)
Eu, por opção propria, verifiquei que era uma atividade que não me realizava e ainda tive uma experiência de cerca de um ano mas não me satisfez, no privado e optei por não enverdar por ser Enfermeiro - mas uma coisa voz digo, sempre houve emprego nesta área.
Psicologia...é o próximo curso que eu pretendo tirar no Ensino Superior é um dos apontados como o que tem menos empregabilidade. Não o vou deixar de tirar até porque acredito nele e, a verdade é que de acordo com o panorama actual e anterior, há grande necessidade de contratar psicólogos, pois as pessoas estão em baixo, desempregadas de longa duração, desanimadas e desmotivadas onde tomam ansioliticos ao mínimo sinal de alertas e consomem mais antidepressivos do que ontem...
Se procurarem na internet há muitas notícias de que dão conta da falta de psicólogos, por exemplo, no SNS (Sistema Nacional de Saúde). A questão de não os colocarem é sempre a mesma: investimento, corte na verba que temos para investir, etc...
Contam-se os serviços de saúde que tem um psicólogo de serviço...e a falta que faziam lá.
Restante notícia...fala também em dias negros para Arquitetos e Assistentes Sociais.
Acham mesmo da vossa opinião que faz sentido, pelo menos a parte dos Assistentes Sociais, dado o panorama actual?
O nosso problema é sempre o mesmo: há sempre investimento à nossa volta mas falta alguém que invista em nós!
